camila fontoura

camila fontoura

Nossa mana... que poesia linda.. muito profundo...
amei amei....
cada poesia que leio fico mais encantada.... parabens por ter esse lindo dom ,de expressar com tanta facilidade as coisas que sao dificeis de descrever!
te amo!
sempreeeee
bjussssssssssss
mana mila

Vinícius

Vinícius

Parabéns meu amor!!! Simples, agradável, profundo e lindo... Assim descrevo seu poema.
ESTOU MUITO ORGULHOSO DE VOCÊ!! TE AMO!!!

Vera Dutra

Vera Dutra

Parabéns pela poesia...curta porém tocante!
Profunda e apaixonante.

RICARDO MARTINS

RICARDO MARTINS

Em meio segundo, a gente constrói a poesia de verdade, a poesia da vida, a poesia que MUDA a vida, que abre caminhos inusitados, e reata laços além do tempo, comungando alegria e amor cósmicos.

TIM-TIM!!!

Felix Ventura

Felix Ventura

Pequena poesia em grande alegoria de estilo. Curto, direto e fulminante. Parabéns por transmitir a mensagem, eu diria, a queima-roupa !!!

RICARDO MARTINS

RICARDO MARTINS

Em 17 minutos também se faz muito. Decoramos e achamos cada linha.



E nos perdemos, sucumbindo nelas...

RICARDO MARTINS

RICARDO MARTINS

Minority report: uma segunda opinião


Um amigo meu anda preocupado com o que a neurociência talvez um dia seja capaz de fazer: ler pensamentos. Não, mais do que isso: ler intenções. Identificar diretamente no cérebro a vontade de ir ao cinema, aceitar uma proposta de casamento, dar um presente ou fazer um agrado. E também a vontade de mentir, trair a mulher, cometer homicídio. Tanta preocupação surgiu ao tomar conhecimento de uma descoberta da neurociência feita uns vinte anos atrás, e desde então confirmada de diversas formas.


A tal descoberta tem a ver com aquele papo de que a gente vê somente cinco anos mais tarde o brilho de uma estrela afastada cinco anos-luz da Terra. Lembra dessa história? Ela explica por que uma estrela que já morreu décadas atrás pode ainda brilhar por aqui na Terra. Pois bem: segundo o americano Benjamin Libet, badaladíssimo nos anos 80, a consciência dos nossos atos voluntários seria algo parecido: uma explicação criada pelo cérebro para algo -- como a ordem de executar um movimento -- que já aconteceu até meio segundo mais cedo.



Num dos experimentos mais simples e elegantes da história da neurociência, Libet pediu a seis voluntários que prestassem atenção à trajetória de um pontinho andando rapidamente em círculos numa tela, como se fosse o ponteiro de um relógio, enquanto um eletroencefalograma registrava a atividade elétrica sobre a região do cérebro que dá comandos de movimento aos músculos. A tarefa dos voluntários era moleza: eles deviam ficar lá prestando atenção ao pontinho e, se por acaso sentissem uma vontade súbita de mover um dedo, notar em que posição estava o pontinho no momento em que a vontade bateu. Pela posição do pontinho, Libet podia estimar o tempo decorrido entre a vontade e o movimento.



Resultado? A vontade bate uns dois décimos de segundo antes de o dedo mexer. Natural, não é? Primeiro dá vontade; depois você mexe o dedo. O que não estava no programa é que as regiões de planejamento motor do cérebro entram em atividade MUITO ANTES de "bater a vontade" de mexer um dedo -- outros dois ou três décimos de segundo mais cedo do que a "vontade". A implicação é que o cérebro não "sente vontade" de mexer um dedo, depois ativa o programa adequado, depois mexe o dedo. Ao contrário: ele primeiro ativa o programa adequado; dois ou três décimos de segundo mais tarde aquilo de alguma forma se transforma em "vontade"; e só outros tantos depois o dedo mexe, mesmo.


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