Quais os vossos pecados?
 Merecedores a tantos desagrados.
Não vieram de Deus tais recados. 
Nem, ainda foram julgados
Os homens danados.
Geradores a tantos desirmanados.
Quartéis de traidores.
Fardas sem valores.
Em homens... Sem pudores.
Cegos, caminham entre os  horrores...
Dos seus políticos favores.
Aos alienígenas contestadores.
Sois a vergonha 
A doentia peçonha.
Da actual nacional desgraça.
Que levou Portugal a pública praça.
Sois a obscura  capacidade...
De criar infelicidade.
Sois a farda da vaidade.
O despontar da maldade.
Na vossa liberdade...
De serem na verdade...
Os carrascos da nacionalidade.
A vossa deslealdade  e acobardamento.
Legou a Nação, de um só mandamento.
Na constituição… Pungente lamento.
De quem não tem alento
Nem talento.
Para servir isento
O humano elemento.
Grito do pusilânime elitismo.
Ferra os animais ao socialismo.
Foi esse o vosso ismo!
Pútrido fatalismo.
Levaste o homem ao abismo.
Do humano etnológico sismo.
Foste da liberdade o anti-realismo.
Só trouxeste obscurantismo
Eduardo Dinis Henriques
 
 

Eduardo Henriques
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