Por que te escondes quando o teu amor passa?
Se ele não sabe de tua existência como poderá te amar!
Sentimentos ao anonimato não transpassa,
Se não te mostras como poderá ele te notar.
Esta tua forma de amar é o suplício de Tântalo,
Dás-me a impressão de seres masoquista,
Se me dói o corpo e a alma e eu me calo,
Posso ser feliz vendo passar o alvo da minha conquista?
Vives em tua clausura esperando que algo aconteça,
Mas não dá para ser assim se ninguém sabe de ti,
Não da para contar com a sorte e viver de esperança.
Tu és uma ostra guardando um tesouro
Mostre o que tens de bom e quem tu és,
A pureza da pérola a faz mais valiosa que o ouro.
Como podes querer que te amem, se te escondes? Como podem saber de ti se te enclausuras? Deixe que todos te vejam, que te conheçam, que possam avaliar tua personalidade. Aí então saberão se és boa ou má, se és afável ou não. Saia para a vida, para o amor em sua plenitude!Ouvindo a chuva!
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não use-o comercialmente