Perdidos por dentre a história
De canto em canto com sonhos na mão
Pessoas distintas sob o mesmo Sol
Buscando a subida desta depressão
Nações desunidas atrás de seus interesses
Escravos da mesma moeda
Se molhando de suor com trabalho hostil
Em diferentes panos ou seda
Caminhando dentre espinhos e chicotes
Almas inundas de sonhos encaixotados
E remetidos via a margem da extradição...
O que será do amanhã nesta terra?
O que será de mim nesta serra?
E meus sonhos, onde estão?
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