Estou fingindo agora teclando o que escrevera outrora.
caminhando para dentro da imaginação mentirosa.
deslizando a mão no teclado com rapidez
coisa que antes não fez ,pois o lápis tinha assim sua vez
continuo fingindo que descrevo o que sinto
como não se tem como negar
confeso amar mas não aqui nesse lugar .
sim longe da máquina e perto dela .
descrevo a poesia que fiz.
longe do papel perto dela
o que finjo não importa
só assim a mentira adoça.
Di Assis
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