Tua cara de sonsa
Soa simples como a música que toa
E quando entoas meu nome, ecoa
Em mim o senso profundo.
 
Ah, Tua cara de zonza
Entonta-me quando encontra
Meu turpor em semblante
E tonta, me joga pro mundo.
 
Gira meu mundo e embriaga minha fonte
Embestece minha idade, mas cura
A minha peste mais crua e profunda.
 
Milagreiros sorrisos profanos
Em dois segundos esses mundos
Encontram teu futuro de história fecunda!

 

Pedro Aldair
© Todos os direitos reservados