Lua Nova, tímida, recatada, pura.
És o cântico fulgas da emoção.
És a expectativa da surpresa transparente,
Ao murmurar o segredo do desejo.

Crescente, perseverante, decidida, atroz.
És o açoite cruel que rasga a noite.
És o encanto feroz do prazer e da volúpia,
No olhar de paixão, sem pudor.

Lua Cheia, inteira, iluminada, nua.
És o cálice que transborda emoção.
És o feitiço da sedução inquieta,
Entre corpos, beijos e delícias.

Minguante, calma, serena, inerte.
És a poesia, rebento da alma.
És a melodia na noite em calmaria,
No silêncio e no êxtase do cansaço benfasejo.