Não Aponte Mue Hidrocores!

 

 
 
 

 
Na falta de desespero
Um desapego à carne
Às minhas e às deles
Que brilham no escuro a me chamar
 
Quando disse para não mastigar os lápis
Ficou brabo
Rebelde e debilóide...
 
Quando entrou na água com os cigarros e chumbinhos
Enfureceu-se e só retrucava
Atrasado e amedrontado, idiota!
 
Eternamente trocando estes moldes
E tentando cada vez mais /menos
Vencer o que chamam de teoria da emancipação positivista
 
Mastigue meus dedos,
Mas não aponte meus hidrocores!
O fruto de um lar pode de espírito
Apontando seu desajeitado modo de “amar” as pessoas
E ao mesmo tempo suportá-las...
Com um apontador de latão
 
Corra carreira...
Para o lado que menos doer
Ao lado de um ser infeccioso,
Um mentiroso,
A sua garantia na cama.
 
CA-K:
26/02/2009