À Cadeira

 Ali esta aquela bela peça, onde repousa almofadas feitas a mão por minha vovó querida.


Pode ter seu balanço ou ser fixa no chão, sempre trazendo o conforto e aconchego, esquecidas em cantos, mas sempre presente, dela faz-se de escada para a lâmpada ser trocada, e quando visitas receberam é ela que dá seu aconchego. O que seria do escritor, poeta, estudante ou até mesmo dos restaurantes sem ela, tudo seria escrito e feito de pé. Obras clássicas seriam mais difíceis de nascer, pois sem horas passadas sentado, as obras seriam de dor.


Bendito foi quem lhe inventou, pois sem você hoje o transporte seria um terror. Amontoados, como um caminhão transportando gado. À cadeira desejo meus versos, que sentado, me coloco a escrever sobre o universo.