Quando recordo quem era
Da juventude que possuía
Fica a saudade e a quimera
E do amor que sentia
Foi tempo da juventude
De uma amor mal amado
Onde perdi a virtude
E por ti fui abandonado
Tinha um sonho de esperança
E muito amor no coração
Perdi por fim a confiança
Mas são tempos que já lá vão
Parti como militar
Nesta minha louca aventura
E a macau fiquei ligado
Com muito amor e ternura
Da música que havia em ti
Nenhuma nota ficou
A melodia saiu de mim
Só a recordação não apagou
Fostes talvez a minha primeira sinfonia
Com os acordes desafinados
Faltand0-lhe a harmonia
Dos aCordes mal efectuados
Foste a lua minguante
Sem luar para irradiar
Fostes uma núvem errante
Que meu coração viu passar
Fostes verso, sem rima e sem balada
Uma abastrata pintura
Uma sinfonia inacabada
Que no ar já não perdura
Fostes a minha ilusão
E o meu primeiro amor
Porém, atraiçoas-te meu coração
O feriste causando dor
Fostes o amor da minha vida
A minha forte paixão
Nessa juventude vivida
Perdido, sem ajuda nem compaixão
Fostes a luz que se apagou
Quando de évora saí
Corrente que o vento levou
Desligando-me de ti
Foste a dama que sonhava
O meu amor alentejanado
Fostes a ave que piava
No ombro de teu namorado
Fostes a dama que eu queria
Mas a paixão essa acabou
E os acordem sem sintonia
Fui tudo o que restou
Foi uma amor passageiro
Mas verdadeiro e sem igual
Teve o condão de ser o primeiro
vivido em portugal
música essa que em mim findou
outra balada foi ensair
e novo amor despertou
na ásia o vim encontrar
a sinfonia continua porém
sempre afinada e com condão
até deus me levar para o além
tenho este amor no coração
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