ABRAÇO AS ESTRELAS

 

 

24/01/2005

 

 

Abraço as estrelas

Embrenhando-me em céu aberto

Como os viajeiros de antanho

Penetrando nas picadas de mato

Sem saber o que nelas encontrar


 

Coragem de amar é o que possuo

Quando levanto

Quando deito

Quando me dou conta

A toda hora

Que o meu mundo

Sua essência

Seus valores

São todos inspirados nela


 

É fácil me perder em pensamentos

É difícil, muito difícil, sair deles

Por uma singela razão

Sempre que isso acontece

Não quero me perder nas maldades mundanas

Não quero que a inveja das pessoas

Sua maldade nos atinja


 

Por isso eu quero sonhar

Acordado, dormindo

Não importa

Eu quero sonhar

Viver a vida ao teu lado

Tranqüilo, sem sobressaltos

Daí minha rebeldia com o mundo

Não quero o mundo entre nós

Ou contra nós


 

O quero a nosso favor

Dando o que de melhor possui

Entraste na minha vida para ficar

Assim como eu na tua

Cuida de mim, minha Rainha

Estende teus braços e me agasalha em teu peito

Acaricia minha cabeça como so você sabe fazer

Deixa-me, vez em quando, acariciar teus mamilos

Deslizar com a língua por entre eles

Para cima ou para baixo

Ora escalando teu pescoço, rumo aos lábios

Ora empreendendo uma descida de prazer

Até o encontro do teu púbis

Da tua vagina

Dos teus joelhos

Dos teus pés, que tanto adoro


 

Permita-me só isso, meu amor

Nesses momentos de mágico transe

Nessas horas em que o tempo é criança

Sem maiores compromissos

É nessas horas que a minha felicidade se completa

E a quero partilhar contigo


 

Continua sendo, por favor

A razão da minha vida

Início de tudo

Fim da jornada

Um início feliz

Um final feliz !

Marco Aurelio
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