Um pecador, uma alma entre tantas outras:
Almas doentes de inveja, doentes de medo, doentes...
Nesse momento sinto que vou explodir,
Quando me lembro que não posso mais sonhar: já é manhã.
A alma em meu corpo espera a hora de poder viver...
Viver desejos não alcançados, loucuras e delírios;
E é assim que te quero, viver loucuras que eu não posso;
Viver sonhos...
Viver...
Sonhar como uma criança, e viver sorrindo:
Entre pecados e santos, ou nas frestas da noite,
Eu me escondo para não me perder de mim mesmo
Ou para talvez sentir o calafrio da solidão;
Por entre delírios acordei:
Já não podia mais voltar...
E assim, quando pareço normal,
É quando o delírio é mais acentuado,
E para onde foram nossos sonhos?
Será que eles se desprenderam da alma?
A alma do vencedor jamais se aquietará
Enquanto a vontade for maior que o medo.