Sou tuas mãos.
Desperdicei as flores que colhemos.
As pétalas, ao menos, deveria ter guardado
e não o fiz.
Me feri nos espinhos
e estas dores são tudo o que me resta.
Estas dores e um desejo imenso de te levantar,
enxugar tuas lágrimas,
te por em pé,
e reiniciar a jornada...
Não posso mais ferir tuas mãos. Não posso mais te ferir.Brasília
Alfredo Carlos Rangel
© Todos os direitos reservados
© Todos os direitos reservados