Abrem-se as cortinas,
O esperado dia,
O espertáculo inicia
O palco, a platéia,
Ecoam as palmas
em cena a vida,
Cala-se a alma
Ocultando o bramido
sentimento
Nas dores, somos atores
a sorrir em lágrimas,
foge da hora triste que chora.
Uma ninfa na brisa
livre no horizonte distante,
O espectro na penumbra, aplausos, luz da sombra.
Socorro Vieira
O primeiro ato nascimento,
O último a morte,
O teatro é a vidamadrugada
Socoro Vieira
© Todos os direitos reservados
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