“A cura” (primeiro ato)
Pedido de perdão.
No confronto deste reencontro
Juntarei os cacos que sobraram de mim.
No meu despertar ainda dolorido
Faço uma prece, e rogo um pedido,
Quero um amanhecer doce, colorido,
Um diálogo franco e comprometido,
Tendo a certeza de não ter cometido
O infortúnio a um coração tão querido,
Mesmo assim;
Peço-te perdão por ter ti confundido.
“A cura” (Segundo ato)
Espero se perdoado.
Rogo que a sua aura seja restabelecida...
E a luz do seu semblante ganhe um novo brilho.
Quero arrancar a dor do seu peito ferido...
E devolver o sorriso ao teu rosto abatido.
Preciso ver nos teus olhos um brilho parido...
E o lagrimar copioso sendo contido,
Espero a lição ter aprendido,
Pois, sem querer me fiz bandido.
O amor não tenho escondido...
No meu peito o trago adormecido...
Pelo óleo santificado ele será ungido...
Aos teus pés prostrarei-me arrependido...
Julgo pela tua nobreza, que não serei punido...
Quero o teu coração compadecido...
Perdão peço; e que a mim seja concedido...
E que de tua vida eu não seja substituído.
Só assim posso curar meu coração tão sofrido.
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