O que é o que ninguém quer ver?
O que sentimos bater,
O que nos faz chegar,
A essa maneira de pensar...
A solidão e a porta aberta
No enquadrar dessa janela
Devagarzinho sem ter pressa
Corre a lágrima aos meus pés
É a dor que bate sem rumo
O sussurro que habita o mundo
A escuridão uma promessa
Que minha alma nunca peça...
A felicidade corre longe...
É a chuva que cai por entre o azul
Ao fundo, um rasgo no horizonte
Recubro-me aos olhos de Cabul...
É o vazio que não se sente
A luz que não se vê
O frio que só traz poente
O dia a anoitecer...
Só uma breve reflexão dos meus momentos de pura solidão...
Como diria Carina: "Profundoo"
Marquinhos Eduardo
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