Quando a tarde descansa e chega a noite
Com o seu manto estrelado a nos brindar,
Eu relembro os teus beijos, como açoites,
Prolongando o meu sonho, a me embalar!
Eu adormecia no refúgio dos teus braços
E acordava com a carícia dos teus dedos;
Se para mim essa acolhida era um regaço,
Muito mais eu te ofertava meus segredos!
E foi aí que cumpliciamos nossos grados,
Pois, partilhamos composturas inerentes
Ao congregarmos mil atitudes aos fados!
Assim, a vida nos impõe coisas decentes,
E, servida de encontro aos nossos brados,
Regozijamo-nos prazerosos e contentes!
Autor: José Rosendo
Nazarezinho, 26 de maio de 2008
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não use-o comercialmente
- Não crie obras derivadas dele