Madrugada fria...
Eu, entre 4 paredes. Nostálgico. Ferido por um amor feito de quimera.
Dormir pra que, se quando despertar não terei você?
Como permanecer cordado se não tenho teus carinhos?
Perguntas que não encontro respostas.
Sozinho me aprofundo na dor. A cama se tornou repouso das lágrimas.
Lágrimas infindáveis.
As pálpebras pesam, o corpo não resiste.
Castigado pela solidão que não desiste.
Assim são minhas madrugadas sem o teu calor.
Fria, solitária. Algoz do coração.
 
 

Edinaldo
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