Nessa imensidão vazia,
Quando parar de pensar e interagir com o meio
Descobre-se, num instante (nega-se ou se tenta esquecer)
Tudo que se vê não é satisfatório,
Tudo que se ingere e respira,
Têm menos sentido ainda!
Quanto o tudo vazio que conhecemos...
Tudo é vazio!
Só nos resta apegarmo-nos em emoções e coisas do tipo
Pra esconder ou esquecer o que há de inexplicável em nós
Não há motivos (in) justos ou (des) necessários
Mas nessas horas ‘vivas’(pensativas) em que nota-se estar ali sem saber por quê
E nesses momentos, tudo parece tão (ir) real,
Que poderia morrer a qualquer instante
Por não achar uma resposta confortante
Mas as horas passam
A cabeça volta pro ‘lugar’
E tudo age normal, parece normal
Parece querer viver e ter intenções novamente
Até aquele momento voltar, e a cabeça voltar a se perturbar
Aquela dúvida que nunca para,
Nunca se apaga dentro de quem pensa em si
Ou apenas questiona-se o porquê de estar aqui
Filosofias e respostas...
Para seu mundo acalmar
Para continuar a caminhar e respirar
Por que sabe se muito pensar vai parar
E querer fugir, esconder-se ou só mais um mundo novo criar.
CA-K:
24/10/2007
Coisas que penso quando tudo para de girar, de agir incessantemente. Percebo e me canso do vazio existencial que só me dão como resposta “é a vida”, pena que o máximo que consigo explicar-me é o mesmo... E não há nada o que possa preencher ou responder isto, nem um “eu te amo” nem nada que venha de seres como eu, humanos.
Nos momentos ‘altos’ e loucos da vida (em qualquer situação excessiva: raiva, depressão, alegria, chapadeira, etc..), em que se perde o controle, tudo está longe do alcance, tanto é que nesses estranhos momentos, preciso me acalmar, mas é tão confortante não ver, nem sentir as coisas ao meu redor, perder contato com a ‘realidade’.
Disso tudo só consigo concluir que, deveria criar um mundo para mim, deveria agarrar-me a loucura, pois ela parece ser a única coisa confortante nesse absurdo mundo vazio que é a vida.
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