Ser humano indigente,
De nem ter a simplicidade
De rir na hora propícia,
De vir em minha casa
E me tratar como um intruso,
E chamar a polícia
Para seu próprio crime hediondo,
De acusar-me de ser apenas
Como sou, e não como querem,
De assimilar sangue,
Como uma forma de te julgarem,
E de tentar me convencer,
Que minhas utopias sejam baratas,
E que nada quando ao coração
Do teu,
Assim é ao revés do meu,
Só o amor tem a supremacia
De condena-me.
Não sei mais o que pensar,
De como agir,
Não quero que meus encantos,
Sejam dominados, e de me coagir,
Sem os meus consentimentos.
 
Quero que a simplicidade
Acabem por dominá-lo,
Quero que minha magia
O contagie,
E que cada ser saíba o seu lugar,
Na hora de ser superior
Saber acariciar só depois julgar,
De que seus sonhos sejam meus também,
Que seus filhos, sejam supremos,
E eles sejam como tal para mim,
Que pena não é, somos primos.