Quando almoçava o garoto feliz via,
A foto da bicicleta com que sonhava...
Ela estava no jornal que embrulhava,
Os restos azedos que faminto comia!
O mesmo sonho encontra, numa carvoaria,
Uma criança cavando num forno de carvão...
Destruindo seu corpinho! Mas seu coração,
Nem com todo sofrer, de sonhar deixaria!
Os sonhos voam, logo, logo alcançando...
A menina que com o pior dos canalhas!
Faz sexo precoce, (trocado por migalhas).
Cansados vão dormir, ainda sonhando...
Sem saber nunca por que chamam o Brasil:
Terra adorada, pátria amada ou mãe gentil!
Sem comentários.Neste Hades que se tornou o Brasil ,ajudando Sísifo.
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença