Dura senda

Na dura senda, cedo obrigo-me a viver com ingratidão,
Em família desenlaçada, que só se une na confusão,
Eu aqui, tão desmembrado, nessa união,
Busco apenas amor e atenção, mas sinto a solidão.

Ter a mente dos séculos antigos ou viver de ilusão?
Nascer, crescer, casar e procriar, atos que geram frustração?
Não, desejo apreciar prazeres incríveis, como ler um livro e conhcer o sabor da paixão,
E após um dia cansativo, agradecer pelo pão.

Terei eu tempo para conhecer o mundo, desbravar a amplidão,
Experimentar um sushi, o sabor da emoção,
Ir ao cinema pela primeira vez, ver romance e ficção,
E assim, minha felicidade, jamais abrir mão.

Wilson da silva