Aos trancos e barranco

E diante de tanta sucata

Eu me desperto na madrugada

E deixo rolar meu pranto.

 

Ah! Meu amor embora foi

E levou consigo os sonhos meus...

Saiu em silêncio, nem disse adeus

Causando-me tanta dor...Como dói!

 

Abandonado num intenso relento,

Entrei em pane... Vivo agora bebendo

Das lágrimas desta saudade vazia...

 

Tempo é antídoto? Não, é solidão!

Anos depois sigo chorando em vão,

Pois, no amor sincero, não há fantasia!

 

 

DE  IVAN DE OLIVEIRA MELO

Ivan de Oliveira Melo
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