O que é seu, é seu.

Não compro o que não uso,
Nem de graça aceito,
Um desses produtos
Se chama "medo".

"A Cesar o que é de Cesar"
Foi dito há dois mil anos,
Devolvo a quem me oferece
Um produto tão insano,

Não quero o que não me pertence
O que quero, escolho,
Não sou do "dente por dente"
E nem do "olho por olho",

Busco apenas o que me faz contente,
E certamente não é um ferrolho
Que atrofia e adoece a mente,
E empesteia mais do que piolho.