O amor não prende, mas decide.
O amor é a vontade do desejar,
Sem a conquista de poder se libertar.
Só é efêmero, quando fere, no silenciar.
 
Quando se quer, fazemos da prioridade um lar,
Porque ao léu estamos sem nos explicar,
Sendo reféns do nosso próprio destino,
Sem arrastar os pesos das amarras ao caminhar.

E assim, nascem as ilusões de que nada adianta,
Se não deixamos de protelar honestamente,
Cada energia emanada pelo olhar ao enxergar...

Que esta poesia se foi – mas ficará,
Aos encontros das palavras desnudas,
De uma reciprocidade a Deus-dará.