Um som retumbante e insistente, 

Soando com toda a força vivente,

De um coração impávido formado,

Mostrando a coragem de um ser questionado.

 

Alaridos envolvem meu ser, 

Dizendo: ' — ele tem que morrer!'

Mas por que se morrer é resolvido?

Você entendeu que eu não sou o seu inimigo?

 

Sou um gigante pela própria natureza,

Sou o filho da batalha tenha certeza,

Ainda que a flâmula da minha vida venha ser apagado,

Lembre-se do som do meu coração guerreando o guerreado.

 

Diga que eu não fujo da luta, 

Diga que eu fui intrigo na minha conduta,

Diga que eu erguerei a justiça a clava forte,

Diga que eu lutei contra a minha própria morte.

 

Pois, a minha vida, no teu seio foi cortada,

Oh! Mãe gentil, idolatrada!

És tu a minha chama, minha morada,

Que um dia se perdeu e nunca mais encontrada!

R A G

R A G
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