Matar quem me deu início,
Oh morte, que me vira as costas!
E a minha sina, que agora atenta!
Foi definitivo e banal seu oficio,
deixar minha mãe morta,
com sua foice sanguinolenta!
O seu destino é mais triste, senhora.
Solitária e mal vista é a sua jornada,
o que lhe resta é o seu batente.
Não arranca minha vida agora,
e por livrar uma alma imaculada,
alimenta um amor vívido e permanente!
Meu sofrimento que se agiganta,
é pelo amor que a ti não és capaz,
de sacramentar memórias boas.
Minha foice pra sua garganta,
é aproveitar a vida que nunca terás,
com entes, amigos e outras pessoas!
Guilherme dos Anjos Nascimento
Guilherme dos Anjos Nascimento
© Todos os direitos reservados
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