PRISIONEIRO DO ACASO

Vivo sem saber viver, sonho e não sei sonhar;
Tenho um querer e não posso conquistar.
Celas, correntes, grades e tormentos;
Cadeias que me prendem e não agüento.
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A humanidade é um tribunal só de juízes...
Todos excelência, eu sou o réu.
A humanidade é um tribunal só de juízes...
Eles tomam mel; eu tomo o fel.
  
Quem pagará pelos meus erros a não ser eu?
Nesta terra de juízes; Sou ateu.
As conseqüências dos meus erros são preço alto
Já paguei por alguns, e por outros ainda pago.
 

Todos são vigias, inimigos e soldados;
E diante disto os prisioneiros fracassam
Só vou pagar o preço de erros meu...
Na terra que Deus é o Juiz; eu sou judeu.
 
Já passei por várias mudanças,
Não gosto de marasmo.
Sou escravo de mim mesmo;
PRISIONEIRO DO ACASO.