Irracional. Este desejo o qual s'aprofunda em meus nervos
E instiga a estranha ânsia da raiva, cegando-me feito bruma.
Vai fervendo meu sangue e alimenta a cólera com espuma
De lábios enlouquecidos com furores protervos.
Há uma erupção de ódio em mim. Há um dragão colossal.
Tão imenso que sua sombra cobre toda a sombra!
Este monstro demoníaco o qual não se aplaca mesmo em lombra
E, como um vírus, s'espalha em tudo de forma anormal.
Urrando em fúria, de forma a submeter qualquer um ao medo,
Este dragão, indiferente a culturas, raças e qualquer credo,
Tenciona devorar-nos completamente com seu descarado apetite...
Bárbaros instintos... A violência do pensamento perdido.
Já tomados (inconscientemente) por este dragão enlouquecido,
Nós afundamos na amargura e frenesi sem que nosso amor grite...
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença