Esta chama, que me chama, sem parar

Esta chama, que me chama, sem parar
 
 
Esta chama, que me chama, sem parar
Que a alma me consome e me alenta,
Não é do rouxinol que trina, seu trinar...
Mas dos desejos sequiosos... dos oitenta !
 
Quem incrustou na alma aquela chama
Que a paz me tira e me vejo a despertar
Desse sonho, intangível que só clama;
Mas quem ouve o clamor, deixa atear
 
Maior chama, a este peito, já em chama.
Oh ! dulcíssimo sonhar que na vida vivi,
Celeste paixão, faminto desejo de quem ama.
 
Mas tu, não ouves o clangor desta trombeta
- Vez que quando passas e olho para ti...
Vejo meu tempo escoar na ampulheta !
 
São Paulo, 02/02/2016 
Armando A. C. Garcia 

 

 
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