TEM GOSTO DE SAL
Uma poesia me chama,
queima como uma chama.
Para não ser esquecida,
ela me envolve num manto de palavras.
A poesia engole meus sentimentos,
vaza entre meus dedos
e deixa um gosto de sal no papel.
Deixa o meu peito
infinitamente leve.
Madalena Ferrante Pizzatto
© Todos os direitos reservados
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