Folgo em recair na mais completa e despreocupada preguiça.
Em sentar-me sem pensar em algo e beber um vinho
Ou qualquer outra bebida de prazer dionisíaco no caminho
Da monotonia alegre de uma mente vazia a qual o álcool atiça.
Nem me venham criticar ou falar de alguma coisa enfermiça!
Quem nunca se recostou a degustar com sorriso escarninho
Uma boa bebida e se deixou estar, a se desviar do espinho
Que perturbaria a calma do dia de forma maciça?
Há dias em que eu, como todos, portanto, me deixo estar
E aproveito a cerveja, ou o conhaque ou qualquer bebida
E permito-me inebriar e deixar as coisas irem a um distante mar
Onde tudo se afoga e a vida, a concentração depois se renova.
Como deixar de aproveitar este momento e permitir se esvair a vida
Se os problemas existem e ser tragado por eles nos leva à cova?
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença