Inês não está morta !

 Não há palavras

 no beijo dessa boca morta

 Um silêncio profundo

 Se instala na alma e a corta

 Dos olhos uma  lágrima leve,

 doce  rola e  a  morte aborta

 A estrada diante dos pés

 é sinuosa, oblíqua , torta

 Oferece exílio aos sonhos, desejos

 Abre portas...

Luciane Pelagio
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