POEMA DO NADA
Um nada tornou-se corpo
e estendeu sua mão ao meu,
absorto com o nada da ocasião,
eu e o nada fomos passear,
vimos coisas importantes,
mas o nada sempre a notar
que tudo será nada, como dantes!
O nada, sempre a mim tão colado,
que parece toda a minha condição!
Eu ter de ir, com ele,
para todo o lado, com meu nada,
é a única solução!

Ao ver coisas impantes, o nada, a meu lado,
nunca calado, diz-me que coisas,
que de importantes serão sempre nada,
como dantes!

Eu já desconfiava,
que quando do nada nasci
era o nada que me acompanhava
em tudo que fiz e vivi!
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Silvino Figueiredo
Gondomar-PORTUGAL

Fonte: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=282299#ixzz3JHH1pAOa

Silvino Taveira Machado Figueiredo
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