Escolhas

Eis que somos pequenas moléculas de vida,
Que habitam no espaço de nossa respiração,
Vivem sua natureza, extirpam qualquer questão.
 
O ciclo é único, transponível e mutável,
Os dias são evidentes, incomuns e disformes,
Um após o outro, sempre desiguais,
Pretexto sem razões, sentimentos anormais.
 
Sábios os homens que entendem o que é preciso realizar,
Os mais dignos são àqueles que sabem que vão morrer,
Mas não temem a morte, se preocupam somente em viver.
 
Esconder-se nas escolhas não concretizadas,
Diagnosticar-se como mísero, sem poder de mutação.
Mais fácil jogar-se ponte abaixo, rumo ao infinito,
Já que a morte da própria vida está em atuação.
 

... Nada como uma boa noite de sono para nos fazer ver o que antes era tão sombrio...
Marcella Barbosa
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