A velha casa de banco em frente a porta
Onde os velhos com livros de verão
Nunca completos de páginas, a torta,
Migalhas nas folhas, velhas, devoção;
Tantas tardes e noites solitárias
Romances, perdas, só lembranças.
Por hora só a vela, luz de honrarias,
Do caixão das perdidas esperanças;
A idade, murchas faces sem expressão,
Os amores, no rio, afogados,
Num caminho, pastos e gados;
A dura realidade da desilusão
Dos que muitos e mais uma vez esquecidos
Na dura realidade, destes velhos anjos caídos.
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