Quando o vazio se apossa da alma,
Inerte no tempo e na lembrança
Perco a vida, perco a calma
E sei que fui tal qual uma criança...
Me perdoa pelas lágrimas caídas
Deste olhar que sempre foi pra mim
Para a dor, eu sei, não há saídas
É uma dor tangente e sem fim...
Perdoa pelo amor em excesso
E pelos carinhos que não te dei
É dolorido, um ciúme possesso,
Perdoa, porque sei... eu descuidei.
E quando penso em ti, refaço a história
E de tudo, de agradável que te fiz
Bons momentos guardados na memória
Sabendo que contigo, eu era feliz...
Perdoa... Não foi em vão que te amei
Foram tantos erros, tantos medos
Que quando vi que me acalmei,
Não haviam mais nossos segredos
Infindas dores, sedentos momentos passados por mim, que nem percebi que depois de tanto tempo, ainda sou capaz de dizer-te "Te amo".
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