Para preciosa Jaira
Você chegou-me como a magia das festas
Trazendo um aroma sutil
Com um ar bem primaveril,
Flor-de-maio buliçosa.
Não pediu licença
Não me deu clemência
Aliás, nem fez estardalhaços
Chegou; sacudiu a poeira e cruzou os braços
Sentou-se; pois esperar em pé cansa,
apenas sorriu...
É, você é mesma diferente
Viu de longe minha desarrumação
Não trouxe dinheiro, não trouxe presentes
Apenas veio, ofertando-me seu adelgaçado coração
Adalberto Baptista de Moura
© Todos os direitos reservados
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