Como que em um ensolarado campo de batalha medieval,
Guerreio como um ousado guerreiro, leal paladino
De um ideal sacrossanto, puro, místico e divino:
O amor à sua donzela a qual aguarda meu retorno triunfal.
Mas é apenas um sonho, tênue e frágil como o voo da borboleta.
Ante meus pés, apenas o solo acidentado, poças de sangue...
E piso o chão infértil com um sentimento mórbido, mas langue
De voltar à inocência inicial, ao cheiro doce da amada violeta.
Em meio a tanto sofrimento e ruína, observo o azul do céu
Clamando a Deus a piedade e o impossível retorno
Para que meus pés sintam a entrada da nebulosa Babel...
Para que meus pés, enfim, galguem a mansão da amada, meus pés...
E correndo, afoito, aos braços dela, cair de joelhos, me livrar do transtorno
E de uma fé morta, no amor, renovar e criar infinitas fés...!
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