O SOL NA CALÇADA

Sentado em algum muro
Ou em um banco de praça
Vejo os carros vindo indo
De algures para lugares

Neste frenesi de vai e vem
Fico vendo o sol da sombra
E nela curto a brisa perene
Levando-me a relaxar pleno

Leve fica o pensamento
Então plano neste vento
Sem nada mais a querer
Fico focado no instante

Ah não nado mais contra a corrente
Pois ai se torna pesado o dormente
De nada mais me recordo a ansiar
A não ser ampliar mais a minha paz

Já aprendi a viver sem partir
Só tendo a alegria de estar
Mas mesmo estando assim
Não esqueço o caminho de ir

“O ser humano de hoje é como um homem ao qual foi dado um reino, e que prefere perder seu tempo com os mais simples brinquedos infantis!” Abdruschin em Na Luz da Verdade – O ser humano e seu livre arbítrio. www.graal.org.br

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