Hoje eu, lamentável e inadvertidamente parei em frente a TV no horário do FANTÁSTICO e a reportagem que passava era sobre a morte da apresentadora Hebe Camargo.
Foi exatamente agora.  Acabou de acabar... e me trouxe de volta, vivências recentes que reeditam dores que eu sinceramente  gostaria de esquecer, mas não posso.  
Logo eu que escrevo tanto sobre a morte e até faço poesia com ela! Diriam alguns.
É simples: eu sempre abordo o tema pelo ponto de vista dos que vão. Nunca pelo dos que ficam.
Essa dama vestida de negro, pouco incomoda aos que partem (e se assim não for, não tem eles,muitas considerações a respeito nem se pronunciam).
 
 Já para os que permanecem, a morte é insuportável. Uma verdadeira  droga! 
Nada na vida existe de tão irritantemente (e irremediavelmente) definitivo.
A morte não tem cura; não tem jeito... não tem retorno.
Ainda assim, é a única experiência que nós, seres humanos, independente de credo, cor, nacionalidade, condição social... todos nós , sem a menor sombra de dúvidas, vamos seguramente compartilhar.

BRUNO
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