Ontem vi o mar, esmeralda suas águas estavam,
turva essa vida minha se tornou
de suas águas, estrelas cintilavam
minhas cinzentas manhãs, a luz do dia se apagou
Ontem, chuva prateada minha cabeça molhava
trovões e raios obscureceram meu dia
límpidas águas com lágrimas minhas se misturava,
aos poucos, mórbido clima, era aquele que me envolvia
Ontem, cri nas alterações de sentido
visto que, pra você mais nada importava
tarde era, coração uma vez acordado...
...outra vez pranteava.
Ontem, a manhã de hoje antecipei.
a me revirar cedo ainda na cama
as mãos no vazio da cama eu passei
e assim, ainda deletéria minha voz, ainda clama
Ontem, em meu corpo o sol ardia.
ardores latentes me subjulgavam
logo, sensações meu corpo tremia
e por todo meu corpo meus poros gozavam.
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