Desordem em versos

  


Ontem vi o mar, esmeralda  suas águas estavam,

turva essa vida minha se tornou

 de  suas águas,  estrelas cintilavam  

 minhas cinzentas manhãs,  a luz do dia se apagou

 
Ontem, chuva prateada minha cabeça molhava
trovões e raios obscureceram meu dia
límpidas águas com lágrimas minhas se misturava,
aos poucos, mórbido clima, era aquele que me envolvia

 


Ontem,  cri  nas alterações de sentido


visto que, pra você mais nada importava

tarde era, coração uma vez acordado...


...outra vez pranteava.

 

Ontem, a manhã de hoje antecipei.
a me revirar cedo ainda na cama
as mãos no vazio da cama eu passei
e assim, ainda deletéria minha voz,  ainda clama
 
Ontem, em meu corpo o sol ardia.

ardores latentes me subjulgavam

 logo, sensações  meu corpo tremia

e por todo meu corpo meus poros gozavam.
 
 
 

sergio de macedo saldanha
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