Teus olhos são duas esmeraldas sem dono...
Teus cabelos negros,
Negros como as minhas noites sem sono...
E teu coração o que guarda ele de segredos?
Em ti tanto há a descobrir, de ti eu nada sei,
Mas me impressiona tua figura.
Eu que por este mundo muito já andei,
Quedei-me diante de ti criatura.
Não sei se foram teus olhos ou teus negros cabelos,
Talvez tenha sido tua beleza, teu corpo escultural,
Também pode ser este teu sorriso que é belo
Ou este teu jeito simples, pois tudo em ti é tão natural!
Amo-te com certeza e não estou só enamorado,
Estou abrindo o meu peito e dando-te meu coração.
Eu me julgava imune ao amor, mas fui derrotado,
E meio sem jeito vou descobrindo esta emoção
Ajuda-me, a saber, amar. Nada sei do amor!
Nos romances que tive não havia sentimento
Beijei muitas flores sem perceber a cor,
Sempre me deixei levar pelo calor de momento.
Incerta é a sorte é a sorte de quem se deixa levar pelo enlevo do amor. É um jogo de perde e ganha e eu lamento a sorte do perdedor, seu destino será triste do qual o vencedor não se condoerá. O preço pago pelo vencido é muito alto e o destino credor não perdoa.Num momento de divagação.
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não use-o comercialmente
- Não crie obras derivadas dele