No ermo árido onde as feras espreitam a caça,
Caço eu também como Órion no estrelado céu.
Parte de mim (em alma) corre feito um guepardo, com a mesma graça,
E correndo e correndo até alcançar o supremo troféu.
É preciso sentir o ambiente, deixar correr o sangue de leão
O qual flui em nossas veias; e dar o bote, mostrar as garras,
Porque se não houver furor, confiança e paixão,
O destino sempre há de apanhar-nos com suas amarras...
É hora da caçada. (Mas em suma, quando não é?).
Experimenta o terreno, fareja feito uma besta, prova
O sabor da presa e abocanha com amor e fé...
Mostra a força bruta, a vida é perigosa savana!
Ruge com toda a fúria interior, a vida ainda é nova...
(E ouso dizer que a caçada também o é, assim como a determinação humana.).
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