Eram dois corpos buscando um só lar
Procurando uma fuga sem saberem ao certo por onde ir
Um deles fugia da solidão e do silêncio existentes na ”rua”
Já o outro, vivia em um abrigo que nunca lhe pertenceria
Uma das partes sempre se desempenhava em encontrar um lar
E mesmo sem grandes sucessos não pensava em desistir
A outra parecia não sem importar em viver de favor
Mas sempre era lembrada de que assim não poderia ser feliz
Surge um inesperado encontro planejado...
Desde então têm se aproximado tanto, mais tanto
Repousam, esquentam-se e alimentam-se
Tudo o que esperavam no tão desejado lar
Sufocam a solidão e dispensam a ilusão
Não têm espaços pras “ruas” e nem moradias de favor...
Agora ambos ocupam um só abrigo!
Um abrigo não encontrado por eles, mas sim por eles construído
Continua...
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