crônica: A EFEMERIDADE DO PODER TERRENO

A EFEMERIDADE DO PODER TERRENO

A morte de Kadafi pode nos trazer o exemplo de como é efêmero o poder e a vida de qualquer um, mesmo dos mais poderosos.

Com relação a Kadafi a lástima é grande, pois morrer fugindo do próprio povo é lastimável.

Esta morte demonstrou o quanto a internet é e continuará sendo cada vez mais útil para o futuro da humanidade.

Não vai haver tirania, ou vilania que se esconda por muito tempo e a frase antiga que dizia que "ninguém pode enganar a todos por todo o tempo" vai se realizar, na sua integridade, com este advento da informação em tempo real proporcionado pela internet.

O currículo de Kadafi era muito extenso. As desgraças não se restringiram só ao seu povo, mas ele também tentou expandir as suas ações contra o ocidente.

Patrocinou o ataque terrorista contra o boeing que matou centenas e depois fez o seu “meã culpa” melhorando o seu relacionamento como o Ocidente.

Morrer de forma tão brutal pelo seu próprio povo mostra o quanto o exercício errado do poder pode ser nefasto, tanto para o povo como para o seu algoz, embora na hajam injustiças, não esqueçamos do “Semeias e colherás” de Jesus.

A vida terrena, infelizmente, para a grande maioria, é desperdiçada em busca única da satisfação e do acumulo de bens terrenos.

"A diferença entre um homem e um menino é o valor dos brinquedos" já disse algum bom observador social.

Temos também a frase do falecido Jobs da Apple:

"Não importa ir dormir como o homem mais rico do planeta, mas sim sabendo que fez algo de novo, algo especial"
Assim como a de David Rockefeller: A riqueza gera muita responsabilidade social.”

Se observássemos as leis da causa e efeito tão arraigada na vida terrena nada teria tanto mistério e o motivo de um membro de um povo se destacar tanto ao ponto de chegar a ser o seu líder estaria também explicado.

Não é à toa que um desconhecido retirante, como o nosso Lula, vir a ser o líder ou presidente de um país de dimensões como o nosso, não pode ser só obra do acaso.

Um homem como o nosso bilionário Eike Batista chegar a uma fortuna tão exponencial, em tão poucos anos, apesar do berço que teve, como muitos vão dizer, não explica esta capacidade de gerar tanta riqueza e de dar tanto emprego a tanta gente.

"A pessoa que não acumula inutilmente suas riquezas, para com elas granjear prazeres para si próprios, mas as utiliza de modo acertado e as aplica no sentido certo, transformando-as em benção de muitos, é muito mais valiosa e mais elevada do que aquela que dá de presente todas elas! Abdruschin em Na Luz da Verdade – www.graal.org.br

Tanto poder como tanta riqueza, pode fazer que nos tornemos melhor e muito útil, como pode nos trazer o ódio de multidões se forem mal aplicados e, neste caso, se transformar em uma maldição.

Todo líder não está ali por acaso.

Também existe a reciprocidade espiritual coletiva, ou um aprendizado necessário que leva um povo a passar por dificuldades por algum espaço de tempo, que no caso de um país, um século às vezes não é nada.

É por estes casos que muitas vezes, artistas como o mais recente caso da Amy Winehouse, que apesar do tão rápido sucesso mundial, nada lhe dava o mínimo de paz interior.

Não podemos dimensionar o que cada um de nós já trás de outras vidas para, em tão poucos anos, ter sofrimentos anímicos tão atrozes.

Hugo Chaves e Lula com doenças similares também servem de exemplo.

Tiveram ou ainda tem algum poder, mas a doença implacável deve fazer repensarem algumas colocações. O lado íntimo e pessoal passa a ter uma maior importância e diminuir outras, pois a sombra desta doença faz arquear qualquer ombro.

Não são todos que como o nosso ex vice presidente, José de Alencar, encaram com tanta firmeza este desafio.Ele até o fim, sem ter tanto poder como o Lula ou o Hugo Chaves, mostrou-nos, exemplarmente, o carater e a força de que era possuidor.

Esperemos que os citados acima também tenham a mesma galhardia e força neste momento de provação, mas a efemeridade do poder terreno, perante os percalços da vida, ficou bem visível.


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