Tímida madrugada incipiente
Na vastidão da noite escura
Lenitivos ao apelo clemente
Do padecente aflito na agrura
Reverberos de esperanças surgindo
Vencendo a angústia, libertando,
Réstias salvadoras, luzindo,
Socorro de bênçãos acalentando
Marejado corpo, suores noturnos,
Desassossegos martírios soturnos,
Na claridade a paz sorrindo
Extenuado e vencido
No torpor esquecido
Das horas insones, dormindo...
*SELECIONADA PARA FIGURAR EM LIVRO NA 82° ANTOLOGIA DE POETAS BRASILEIROS CONTEMPORÂNEOS, EDITORA CBJE/RJ, ABRIL DE 2012
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não crie obras derivadas dele