O amor não tem formas... Nem normas... São sensações... Emoções...
Queria ser sua... Só sua... E me por nua...
Queria que me beijasse a boca... Que me deixasse louca...
Queria que me invadisse as entranhas...
Queria te acolher no meu ventre... Queria ser sua somente...
Queria que me tomasse no colo...
Que deslizasse lentamente o seu corpo no meu...
Queria que os seus olhos fitassem os meus e quem sabe enxergasse a transparência da minh’alma...
Queria ser conduzida... Possuída...
Queria ser atrevida... Ser querida...
Queria ser sua medida...
Queria ser sua estrada ...sua chegada...Queria no seu peito repousar...Depois de tanto amar...
Queria o teu corpo vasculhar...Queria te lamber e te sorver...E o teu gosto sentir...
E no momento do prazer te encontrar...E minha sede matar...Queria ser
amada...Ser desejada...Queria ser o seu delírio...Seu vicio...Queria ser seu inicio seu meio e seu fim..
Queria ser o seu destempero...Sua sanidade...sua loucura...
Queria o toque de pele... O roçar de línguas...
Queria a liga perfeita...O olho no olho...
O entrelaçar de pernas...A mistura de corpos...A fusão da carne e da alma...
Queria ser sua canção...Sua emoção...sua razão e o seu tesão...
Queria ser sua coragem...sua verdade...queria ser sua vontade...queria num momento único te pertencer e te dar o melhor e maior prazer...
Queria ser sua...só sua...
Queria que fosse o meu dono...e ainda que tomasse posse do que é seu..."
 
Verinha Fagundes

 

Verinha Fagundes
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