A cada linha, eis que surge, discreta e simples,
a ideia de uma nova poesia.
O tema, nem sempre expresso implicitamente,
vêm aos poucos apontar um sentimento.
Uma dor que ainda não foi curada, um amor que inflama em um coração.
Ou outro tema qualquer.
A poesia não precisa se fazer rimar, precisa se fazer sentir,
não nos olhos de um leitor, mas sim em seu interior, naquela parte que está escondida.
A poesia têm seu jeito próprio de se fazer encantar.
Mas é preciso trabalho, para que um texto seja como um presente, não pode ser escolhido aleatoriamente.
Deve ter sentido, ser algo desejado. Não é uma simples lembrança, deve estar sempre na mente.
A poesia passa pelos olhos, mas chega nos sentidos de outra forma, com certa paixão, ou ódio ás vezes.
Em geral quando nos enxergamos, pois o sentimento permanece, contido em uma alma aflita ou feliz.
E a poesia deve ser uma criação contínua, mesmo que sem rimas, e que seja sentida, em algum nível.
Não se trata de um sentimento expresso, mas sim de algo que vai além. Tão além que qualquer explicação torna-se mera descrição. Pura e simples assim.
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