CONSELHO,

Ó tu! Que és expoente!
Não creia no poder da tua excelência.
Poder tem Àquele, o Onipotente,
E só Ele pode ao condenado dar clemência.
Só a Ele devemos clamar por misericórdia,
E só Dele devemos esperar por graças.
Devemos a Ele o raiar de um novo dia
E Dele vem o balsamo renovador de nossas forças.
 
Ó tu! Que fazes da palavra um cajado!
Não te julgues um mestre do saber,
Mil vezes sábio aquele que sabe ficar calado,
Porque tolo é aquele que não sabe o que dizer.
Dele poderás ser a palavra, se teus atos o Dignificar,
Atente, a brisa suave é quem ameniza o calor.
Lembre-se, se da fé fizeres o teu altar,
Para Ele serás um expoente de real valor!
 
Ó tu! Que buscas alcançar a Luz.
Para que a encontres, não escolhas o caminho,
O verdadeiro não se perde, a fé o conduz.
Poderás ter em tua caminhada, pés dilacerados por espinhos,
Lavares o chão com teu suor e as lágrimas que verterás,
Comeres migalhas que das mesas fartas cairão.
Não esmoreças, sejas perseverante e encontrarás,
Àquele, o Onipotente a quem apertarás a mão.
 

Não pensem que estou a aconselhar, não, estou me aconselhando e se per ventura a alguém este conselho benificiar,
que seja ele abençoado por nosso Benfeitor. O exercício da humildade é a chave do reino!

Fazendo reflexão!